Ícone do va’a neozelandês, Tupuria King brilha no surfski

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tupuria king  surfski
Tupuria King tem impressionado a todos por sua desenvoltura no surfski: “Evoluí muito no downwind”. Foto: Reprodução

Nos últimos seis meses, um dos maiores nomes da canoagem polinésia da Nova Zelândia, Tupuria King, tem se dedicado fortemente ao surfski.

Segundo suas próprias palavras, o foco nessa nova modalidade de remada não tinha outro objetivo senão o de se desafiar em tempos de fronteiras fechadas.

Contudo, sem nenhuma pretensão aparente, logo em sua primeira competição de surfski, King remou lado a lado entre os primeiros colocados e isso, para um competidor nato, é a chave para cair de cabeça nos treinos. Foi o que aconteceu.

No último final de semana ele conquistou a primeira colocação no campeonato nacional de surfski da Nova Zelândia.

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Tupuria teve como principal adversário Ben Keys, vencedor do King of the Harbour em 2020, outra grande competição de canoagem oceânica do país.

Os dois assumiram a ponta da disputa de 30 km, protagonizando um emocionante duelo por praticamente toda a disputa.

Porém, nos últimos 5 km, Tupuria King começou a abrir vantagem sobre Ben Keys até não ser mais alcançado, cruzando a linha de chegada na primeira colocação com o tempo de 2h20m36s.

Na segunda colocação, Ben Keys terminou a prova com o tempo de 2h21m 45s e fechando o pódio na terceira colocação Garth Spencer com o tempo de 2h26m03s.

Tupuria King
Apesar da boa campanha no surfski, Tupuria King garante que a Waka Ama (va’a) ainda é sua prioridade. Foto: Reprodução

Muitos fãs de Waka Ama, como o va’a é conhecido na Nova Zelândia, agora se perguntam se o maior nome da modalidade no país e campeão mundial em 2017, estará deixando a modalidade.

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A resposta é não! “O Waka Ama é a minha prioridade, mas depois que a Covid-19 surgiu, isso de repente limitou as corridas internacionais, então achei que era uma boa hora para tentar algo diferente”, disse o campeão.

Além do surfski ele também está remando de K1 pelo menos duas vezes por semana e pretende, em breve, competir na modalidade.

Quero apenas me testar e me divertir em alguns eventos regionais e nacionais”, avisa.

Em relação ao surfski, Tupuria diz que os treinos de canoagem oceânica o fizer evoluir muito no downwind: “O elemento mais emocionante é encontrar aquela velocidade extra para conexão entre os bumps que, acredito, irá me ajudar muito também na canoa”, revela.

Por fim, quando questionado sobre o treinamento em diferentes modalidades de esportes a remo, King é categórico:

Se eu pudesse voltar no tempo, diria para o Tupuria King de 16 anos para tentar. Não precisa ser seu único foco, mas ter habilidades em várias modalidades de remo lhe dará mais opções para competir no exterior e na Nova Zelândia. No geral, isso o ajudará a se tornar um remador muito melhor”, conclui.

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