A trajetória de Leco Salazar no Mundial de SUP
Campeão Mundial de SUP em 2012, Leco Salazar relembra sua trajetória em especial produzido pela APP World ... leia mais
De sua primeira temporada no México até hoje, o que mudou?
Aprendi a ter mais paciência e esperar a onda certa, porque o surfe ali é diferenciado. Se for preciso ficar três, quatro horas esperando uma onda, ficarei, porque assim é Puerto! O lugar, pra mim, continua sendo uma onda difícil e desafiadora e o crowd e pesado!
Aumentou ou diminuiu o número de pessoas surfado de SUP por lá?
Está aumentando a cada ano que passa e cada vez mais aparecem mais SUP surfistas diferentes!
Como funciona o localismo? Existe maior resistência pelo fato de você surfar de SUP ou é mais uma questão de postura na água?
A lei do localismo mexicano é como em todo lugar: primeiro os locais. Mesmo se você estiver na preferência! Lá é tudo igual: prancha, SUP, bodyboard… A minha postura ali é de respeitar todo mundo e procuro evoluir sempre no surfe de ondas grandes. Quem me conhece e surfa comigo nesses cinco anos de Puerto sabe que “surfo só swell”! Mar normal nem caio, faço outros treinos.
O que é fundamental para quem quer surfar Puerto?
Paciência e disposição são a chave do sucesso!
Pode citar pelo menos um momento marcante dessa temporada?
Tava um Big swell quando eu e meus amigos tomamos a decisão de entrar. Tivemos que entrar pela praia do lado, chamada Marinero, porque por onde normalmente entramos tava impossível!
Chegarmos no canto da praia e soltamos nossas pranchas na área para dar uma aquecida. Veio uma ondinha e levou minha prancha e meu remo… Ali na hora pensei: “É Deus falando para eu não entrar”. Decidi entrar assim mesmo e graças a Ele deu tudo certo!
Você está nessa história de surfe de stand up praticamente desde o início e, após alguns anos como competidor, optou por trilhar o caminho do free surfe, investindo em suas temporadas no México. Tem dado o resultado esperado?
Graças a Deus deu, e está dando muito resultado! Cinco anos em Puerto, três meses cada temporada, tem que querer muito! (risos) Vi de tudo, e quando eu for surfar qualquer outro lugar do mundo em um mar de 15 /20 pés “buraco”, não vai ser mais minha primeira vez! (risos)
Torço muito para que o circuito Brasileiro se firme de verdade porque está muito devagar, premiação fraca e lugares nada a ver. Acho errado com nós que somos atletas, acredito e torço para que isso um dia mude, porque nós brasileiros somos os melhores e nós atletas merecemos um circuito a altura em lugares especiais com onda e vento certo primeiro a essência, depois o dinheiro!
Fale um pouco sobre a marca os remos produzidos pela 27North que levam a sua assinatura
A 27North, para quem não sabe, é uma marca internacional da Flórida (EUA). Eles me descobriram nas redes sociais há cinco anos desde então a nossa união só vem fortalecendo cada vez mais.
Sou muito grato e tenho um orgulho e uma sorte enorme de fazer parte da 27North. Durante esses anos foi feito um trabalho e hoje ganhei uma linha de remos com a minha assinatura “Takeo Pro Surf“.
Graças a Deus esse projeto está dando muito certo estão vendendo bastante lá fora em lugares como Havaí, Nova Iorque, Miami, Flórida, etc.. E isto está me gerando fundos. O mais legal disso tudo é essa iniciativa veio do meu patrão! Isso é o reconhecimento do trabalho!
Instagram: @takeosurf
Alexandre Takeo conta com o patrocínio de Ripwave ,27 North, GOCLIC.
Apoiadores: RCH Sports, Rebel Store, Estero Paddle, Cfour, Suntech Grip System, Mangawax, Surf Trip Tour, Coral Biquinis.