W2 Downwind | Campeões da Tríplice Coroa definidos
W2 Downwind, última etapa da Tríplice Coroa, definiu os campeões do circuito nesta terça-feira (23) no ... leia mais
Após quase uma semana de muita atividade pelo litoral cearense, chega ao fim a Tríplice Coroa de Downwind. O maior circuito ligado ao paddle race downwind do Brasil, concluiu sua última etapa nesta terça-feira (23) com as disputas da W2.
Por ser a última e mais tradicional prova da Tríplice Coroa: a W2, a etapa que oferecia maior pontual e por isso importantíssima para quem estava brigando pelo título de 2018.
De olho nas melhores condições de ventos ondas, a organização da prova optou por fazer a largada um pouco mais tarde, às 11h.
O remador de Surfski José Marcos Mendes foi o primeiro a cruzar a linha de chegada. Com o tempo de 02:08:18, Marquinhos foi mais uma vez o “Fita Azul” da prova e, com a vitória na W2, conquistou também o título da Tríplice Coroa de Downwind em sua modalidade:
“O nordeste tem uma condição diferente de mar do que a gente está acostumado a remar no sudeste, e essa última etapa foi a mais legal de todas. Entrou um vento muito bom e consegui conectar as ondas. Foi bem mais divertido do que as duas primeiras”, disse remador da Turma do Remo de SP.
Na OC1, onde três remadores tinham chances reais de título, a disputa pegou fogo. Cauê Serra, Pedrinho Weichert, Américo Pinheiro e Dave Macknight seguiram parelhos por boa parte da prova.
No entanto, mais uma vez a habilidade de Cauê fez a diferença e o remador conseguiu se distanciar dos demais nos quilômetros finais da prova, exceto de Pedrinho, que seguiu na sua cola até a linha de chegada. Cauê venceu a disputa por segundos de diferença, com o tempo de 02:17:27 contra 02:17:49 de Pedrinho.
A vitória na W2 e o título da Tríplice também representaram um ato de superação:
“Estou muito feliz. Essa viagem foi uma grande reviravolta. Além do mau resultado na primeira prova, ano passado eu acabei perdendo o título porque errei o percurso em uma das etapas, mas esse ano o sistema de pontuação mudo e ficou bem mais competitivo. Qualquer um poderia ganhar hoje e eu felizmente consegui fazer o meu trabalho. Me recuperei bem do mal estar que tive na primeira etapa e consegui fazer uma boa prova, buscando não exagerar e nem cometer erros”, disse Cauê em uma conversa por celular.
Sobre a disputa apertada com Pedro Weichert, Cauê enalteceu as qualidades do amigo capixaba: “O Pedrinho veio bem colado e foi uma disputa bem legal. Eu fico feliz de ter chegado na frente dele porque ele é um grande remador e no futuro vai ser o campeão da Tríplice, mas por enquanto ficou pra mim. Tinha um sonho de colocar meu nome no troféu da Tríplice e agora ele vai se realizar”, Comemorou.
Américo Pinheiro foi o terceiro colocado na OC1, resultado que lhe rendeu o título da categoria Master na W2:
“Eu já remo há muito tempo de canoa, porém, nunca tinha feito uma trip para competir de OC1, então, pra mim, foi um grande aprendizado. Lá em Arraial eu normalmente faço downwind de SUP e a princípio minha ideia era de fazer a prova de Foil. Só que eu tive um problema com meu equipamento e acabei não trazendo. Então passei a treinar downwind de OC1 semanas antes de vir para o Ceará. Eu fui subindo de produção ao longo das provas e buscando me divertir. Hoje eu estava bem focado em fazer a minha linha. E no final as coisas funcionaram. Os competidores que fizeram a prova hoje são grandes remadores. O Dave que dispensa apresentações, Cauê e o Pedrinho, a quem tenho a honra de remar junto na Equipe Taho’e”, disse Américo, em referência à equipe de V6 na qual os três remadores que fizeram o pódio de hoje da OC1 fazem parte.
No feminino da OC1, com 100% de aproveitamento, a capixaba Thassia Marques encerrou sua participação na Tríplice Coroa de Downwind com chave de ouro:
“Hoje foi sensacional! Vento mais forte, ondulação maior. Foi minha melhor média e melhor máxima. Me conectei melhor com o mar, não fiz tanta força para entrar nas ondas. Deu tudo certo.
Hoje pela manhã todos estavam apreensivos porque não parecia ter vento. Mas estávamos enganados. O vento entrou e mais uma vez fiz uma linha bem aberta, entrei no momento certo e consegui surfar bastante.
O sentimento é de dever cumprido. Consegui completar todas as provas bem, me diverti na água e o título foi consequência”, concluiu a remadora que integra o time da Vênus Va’a, equipe campeã brasileira de 2018 na V6.
Completaram o pódio da OC1 feminino Patrícia Kruger, na segunda colocação, e Vivian Liane, em terceiro.
No SUP, também com 100% de aproveitamento, Marinho Cavaco mais uma vez andou muito e junto com as canoas:
“Tinha pouco vento e eu estava apreensivo, porque se não ventasse iria doer! Mas a gente atrasou a largada em uma hora e logo no começo já começou a entrar um ventinho e a prova foi bem divertida. Um ‘carneirinho’ pra cada um, foi show de bola!”, brincou Marinho, que concluiu a prova com o tempo de 02:36:23.
Denis Goebel Praça e Tom Amorin completaram o pódio respectivamente na segunda e terceira colocação.
Já na SUP Stock, e sem adversárias, a tricampeã brasileira Lena Guimarães novamente competiu contra os homens, e mais uma vez fez bonito. Com o tempo de 02:51:34, o SUP de Lena foi o segundo remador de stand up a cruzar a linha de chegada na colocação geral:
“As condições hoje estavam bem melhores, com mais vento e ondas maiores. Não tão alinhadas como nos outros dias, mas com mais força, exigindo mais técnica. Estou muito feliz por ter vencido a Tríplice Coroa e essa foi minha quarta vitória na W2”, revelou Lena.
No masculino, a vitória na SUP Stock ficou com o cearense Paulo Vasco, que, de quebra, ficou também com o título da Tríplice Coroa em sua categoria:
“Tô amarradão! Esse ano não consegui competir no Brasileiro, mas fui campeão cearense. Venci as três etapas da Tríplice Coroa e garanti o título na SUP Stock. Esse foi o primeiro título do Ceará na Tríplice Coroa. E agora estou com uma pareceria nova com a Toucan, meu patrocinador de pranchas, e minha meta é aprimorar minha técnica no downwind e botar essa prancha nova no pé e ano que vem repetir o mesmo feito”, concluiu o campeão cearense.
Completaram o pódio da SUP Stock, Ivan Mundim, na segunda colocação e Guilherme Junior, em terceiro. Ivan foi também o campeão da SUP Stock + 50, enquanto na SUP Stock + 40 o título ficou com Sanio Loureiro de Andrade.
Confira abaixo os campeões da Tríplice Coroa de Downwind de 2018, os resultados gerais da W2 e o ranking final com a soma dos resultados das três etapas.
CAMPEÕES DA TRÍPLICE COROA DE DOWNWIND 2018
Surfski Masculino – José Marcos Mendes
OC1 Feminino – Thassia Marques
OC1 Masculino – Cauê Serra
SUP Unlimited – Mario Cavaco
SUP Stock Feminino – Lena Guimarães
SUP Stock Masculino – Paulo Vasco
RESULTADOS W2 DOWNWIND
SURFSKI MASCULINO GERAL | Pontos | ||
Nome | Tempo | ||
1 | José Marcos Mendes | 02:08:18 | 90 |
2 | Paulo Brandão | 03:06:12 | 85 |
SUP UNLIMITED MASCULINO GERAL | |||
1 | Mario Cavaco | 02:36:23 | 90 |
2 | Denis Goebel Praça | 02:54:49 | 85 |
3 | Tom Amorin | 03:25:44 | 80 |
SUP STOCK FEMININO GERAL | |||
1 | Lena Guimarães Ribeiro | 02:51:34 | 90 |
SUP STOCK MASCULINO GERAL | |||
1 | Paulo Vasco | 02:57:04 | 90 |
2 | Ivan Mundim | 03:02:08 | 85 |
3 | Guilherme Junior | 03:10:30 | 80 |
4 | Sanio Loureiro de Andrade | 03:17:29 | 75 |
5 | Augusto de Camargo Leite | 03:17:47 | 74 |
6 | Alexandre David Dantas | 03:26:28 | 73 |
7 | Caio Coutinho | 03:34:59 | 72 |
8 | Jorge Mario Villas Boas | 04:00:25 | 71 |
STOCK MASCULINO + 40 | |||
1 | Sanio Loureiro de Andrade | 03:17:29 | 90 |
2 | Augusto de Camargo Leite | 03:17:47 | 85 |
3 | Caio Coutinho | 03:34:59 | 80 |
| STOCK MASCULINO +50 | ||
1 | Ivan Mundim | 03:02:08 | 90 |
2 | Jorge Mario Lino | 04:00:25 | 85 |
OC1 FEMININO GERAL | |||
1 | Thassia Marques | 02:40:54 | 90 |
2 | Patrícia Kruger | 02:52:49 | 85 |
3 | Vivian Liane | 03:12:07 | 80 |
4 | Lorena Kruger | 03:16:02 | 75 |
5 | Lidiane Gonçalves | 00:17:27 | 74 |
6 | Marta Terra | 03:46:43 | 73 |
7 | Ana Paula Dias Mendes | – | |
OC1 MASCULINO GERAL | |||
1 | Caue Serra | 02:17:27 | 90 |
2 | Pedro Weichert | 02:17:49 | 85 |
3 | Américo Pinheiro | 02:20:10 | 80 |
4 | Dave Macknight | 02:24:36 | 75 |
5 | Claudio Chain | 02:28:27 | 74 |
6 | Daniel Lima Rocha | 02:32:56 | 73 |
7 | Rodrigo Almeida da Costa | 02:34:05 | 72 |
8 | Vitot Pogetti | 02:43:56 | 71 |
9 | Claudio Carneiro | 02:46:11 | 71 |
10 | Ricardo Freitas | 02:50:16 | 71 |
11 | Felipe Dias Braga | 03:33:27 | 71 |
12 | Marcos José de Araujo | 03:34:45 | 71 |
OC1 MASCULINO + 40 | |||
1 | Américo Pinheiro | 02:20:10 | 90 |
2 | Dave Macknight | 02:24:36 | 85 |
3 | Claudio Chain | 02:28:27 | 80 |
4 | Claudio Carneiro | 02:46:11 | 75 |
5 | Ricardo Freitas | 02:50:16 | 74 |
6 | Marcos José de Araujo | 03:34:46 | 73 |
RANKING FINAL APÓS AS TRÊS ETAPAS
SURFSKI MASCULINO GERAL | Spot | Aloha | W2 | Total | |
1 | José Marcos Mendes | 60 | 50 | 90 | 200 |
3 | Paulo Brandão | 56 | 44 | 85 | 185 |
2 | José Correia Filho | 58 | 46 | 104 | |
SUP UNLIMITED MASCULINO GERAL | |||||
1 | Mario Cavaco | 60 | 50 | 90 | 200 |
2 | Denis Goebel Praça | 58 | 46 | 85 | 189 |
3 | Ton Amorin | 56 | 44 | 80 | 180 |
SUP STOCK FEMININO GERAL | |||||
1 | Lena Guimarães Ribeiro | 60 | 50 | 90 | 200 |
SUP STOCK MASCULINO GERAL | |||||
1 | Paulo Vasco | 60 | 50 | 90 | 200 |
2 | Ivan Mundim | 58 | 46 | 85 | 189 |
3 | Guilherme Junior | 55 | 44 | 80 | 179 |
4 | Sanio Loureiro de Andrade | 56 | 42 | 75 | 173 |
5 | Augusto de Camargo Leite | 54 | 40 | 74 | 168 |
6 | Alexandre David Dantas | 53 | 39 | 73 | 165 |
7 | Jorge Mario Villas Boas | 50 | 37 | 71 | 158 |
8 | Caio Coutinho | 52 | 72 | 124 | |
9 | Jorge Brito | 51 | 36 | 87 | |
10 | Sergio Luiz C. de Oliveira | 38 | 38 | ||
STOCK MASCULINO + 40 | |||||
1 | Sanio Loureiro de Andrade | 60 | 50 | 90 | 200 |
2 | Augusto de Camargo Leite | 58 | 46 | 85 | 189 |
3 | Caio Coutinho | 56 | 80 | 136 | |
4 | Haroldo Correia Máximo | 44 | 44 | ||
STOCK MASCULINO +50 | |||||
1 | Ivan Mundim | 60 | 50 | 90 | 200 |
3 | Jorge Mario Lino | 56 | 46 | 85 | 187 |
2 | Jorge Brito | 58 | 44 | 102 | |
OC1 FEMININO GERAL | |||||
1 | Thassia Marques | 60 | 50 | 90 | 200 |
2 | Patrícia Kruger | 56 | 44 | 85 | 185 |
3 | Marta Terra | 58 | 46 | 73 | 177 |
4 | Vivian Liane | 52 | 42 | 80 | 174 |
5 | Lidiane Gonçalves | 55 | 40 | 74 | 169 |
6 | Lorena Kruger | 54 | 38 | 75 | 167 |
7 | Ana Paula Dias Mendes | 53 | 39 | 92 | |
OC1 MASCULINO GERAL | |||||
1 | Caue Serra | 50 | 50 | 90 | 190 |
2 | Pedro Weichert | 51 | 46 | 85 | 182 |
3 | Américo Pinheiro | 58 | 42 | 80 | 180 |
4 | Dave Macknight | 60 | 44 | 75 | 179 |
5 | Claudio Chain | 56 | 40 | 74 | 170 |
6 | Daniel Lima Rocha | 55 | 39 | 73 | 167 |
7 | Rodrigo Almeida da Costa | 54 | 37 | 72 | 163 |
8 | Vitot Pogetti | 52 | 38 | 71 | 161 |
9 | Claudio Carneiro | 53 | 36 | 71 | 160 |
10 | Ricardo Freitas | 50 | 34 | 71 | 155 |
11 | Marcos José de Araujo | 50 | 34 | 71 | 155 |
12 | Felipe Dias Braga | 50 | 34 | 71 | 155 |
13 | Alexandre Magno de Araujo | 50 | 50 | ||
OC1 MASCULINO + 40 | |||||
1 | Dave Macknight | 60 | 50 | 85 | 195 |
2 | Américo Pinheiro | 58 | 46 | 90 | 194 |
3 | Claudio Chain | 56 | 44 | 80 | 180 |
4 | Claudio Carneiro | 55 | 42 | 75 | 172 |
5 | Ricardo Freitas | 54 | 40 | 74 | 168 |
6 | Marcos José de Araujo | 53 | 39 | 73 | 165 |
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