
A importância do esporte na relação entre pais e filhos
O esporte tem o poder de fortalecer laços entre pais e filhos, mas a motivação deve ocorrer de forma natural

Remar na canoa Polinésia exige força, coordenação e resistência — e a região lombar está entre as mais exigidas nesse esporte. Movimentos repetitivos de rotação, postura inadequada e treinos prolongados fazem da lombalgia uma das principais queixas entre remadores. A boa notícia? Ela é totalmente evitável.
A prevenção começa pela técnica correta de remada. O movimento não deve vir apenas dos braços, mas da sincronia entre core, quadril e tronco. Quando a lombar compensa a falta de força ou mobilidade, surge a sobrecarga. Por isso, fortalecer o core — abdômen, glúteos e paravertebrais — é essencial para estabilizar o tronco e proteger a coluna.
Outro fator decisivo é a mobilidade. Quadris rígidos, torácica travada e musculatura encurtada aumentam a pressão sobre a região lombar. Incorporar alongamentos dinâmicos, mobilidade articular e liberação miofascial, antes e depois das remadas, ajuda a manter o corpo funcional e eficiente.
A periodização dos treinos também faz a diferença. Aumentar carga ou volume sem descanso adequado favorece fadiga e lesões. Planejamento, recuperação e monitoramento da carga são pilares para desempenho sustentável.
Por fim, é fundamental respeitar os sinais do corpo. Dor persistente, rigidez ou desconforto após o treino devem ser avaliados com atenção. Ajustar a técnica e buscar orientação fisioterapêutica pode evitar que o problema se torne crônico.
Remar com potência e longevidade é possível. Cuidar da lombar não é apenas saúde — é estratégia de performance. Ideal para quem quer aproveitar ao máximo as águas, seja em treinos, travessias ou competições como o Aloha Spirit Festival.
Mais sobre saúde e esportes: drbenjaminrodrigues.growdoc.com.br e @drbenjamimrodrigues.
Obrigado e até o próximo tema.