110 km de coragem: a travessia raiz do Bravus Va’a

Compartilhe
Bravus Va'a
O clube Bravus Va’a está prestes a encarar um dos maiores desafios da sua história: remar cerca de 110 km sem troca de remadores. Foto: Mari Rosa

O clube Bravus Va’a está prestes a encarar um dos maiores desafios da sua história: remar cerca de 110 km sem troca de remadores, sem lancha de apoio e com espírito 100% polinésio. Um trajeto entre o Pontal do Recreio, no Rio de Janeiro, até a Praia do Anil, em Angra dos Reis, numa jornada que deve durar de 14 a 16 horas no mar.

Duas rotas possíveis: mar aberto ou abrigado

A estratégia inicial da equipe é seguir por mar aberto, costeando a imponente Restinga da Marambaia e a Ilha Grande — um trajeto belo, porém implacável, onde ondulação, vento e correnteza podem transformar cada quilômetro em uma prova de resistência.

Como alternativa, existe a rota interna, que atravessa o mangue da Restinga e cruza a Baía de Sepetiba. Apesar de oferecer menos exposição aos elementos e mais pontos para paradas em terra firme, não deixa de ser desafiadora, exigindo atenção redobrada à navegação e resistência constante até o fim.

Remada raiz, como faziam os antigos polinésios

Este desafio vai muito além da resistência física — é também um resgate cultural. Sem o conforto de trocar tripulação ou contar com um barco de apoio, cada remador(a) terá que confiar totalmente na força coletiva e na própria capacidade de superação. É assim que os antigos polinésios atravessavam oceanos: conectando ilhas apenas com a força dos braços, a sincronia da equipe e a leitura instintiva do mar.

Segurança em Primeiro Lugar

Mesmo sendo uma travessia extrema, cada detalhe será pensado para garantir a segurança da equipe. Todos os remadores estarão equipados com coletes salva-vidas, assegurando flutuação e proteção durante todo o percurso. A canoa contará com iluminação de navegação, aumentando a visibilidade em trechos de baixa luz e facilitando a identificação por outras embarcações.

Também teremos a bordo um telefone via satélite, garantindo comunicação mesmo nos pontos mais remotos, e uma equipe de apoio em terra que acompanhará 100% da travessia, monitorando a rota, as condições do tempo e pronta para agir rapidamente se necessário. O objetivo é que cada remador complete a jornada com segurança, disciplina e espírito de aventura intacto.

Quem vai encarar?

O desafio é reservado a remadores forjados na experiência e na resiliência, capazes de manter o ritmo por horas a fio, dominar o desgaste físico e mental e remar em perfeita harmonia com a equipe. No momento, o Bravus Va’a conduz um processo de seleção, onde cada vaga na canoa será conquistada por mérito, preparo e espírito de equipe. Apenas quem provar estar pronto fará parte desta expedição histórica.

Quando vai acontecer?

O desafio é reservado a remadores forjados na experiência e na resiliência, capazes de manter o ritmo por horas a fio, dominar o desgaste físico e mental e remar em perfeita harmonia com a equipe. Atualmente, o Bravus Va’a conduz um processo de seleção criterioso, que se encerra em setembro.

A partir daí, a equipe final iniciará uma fase intensa de treinos específicos, preparando-se física e mentalmente até o início da primavera, quando a travessia histórica será realizada. Apenas quem provar estar pronto conquistará um lugar nessa expedição.

Não perca nada! Clique AQUI para receber notícias do universo dos esportes de água no seu WhatsApp

Compartilhe