
Casos e acasos da Canoa Polinésia: Quando os professores são os primeiros alunos do curso
Na coluna desta semana, Douglas Moura conta como os “humores do mar” são capazes de nos mostrar que, ... leia mais
Na cultura havaiana, “aloha” não é apenas um cumprimento; é uma filosofia de vida. Uma forma de se conectar com a natureza, com o outro e com o divino que habita em nós. É presença, é respeito, é amor em ação. E o mais bonito? Ele não segue o calendário. O espírito aloha é atemporal.
Não importa se estamos em janeiro, quando os sonhos ainda estão frescos; ou em julho, quando o ano já mostrou suas exigências. O aloha não depende das estações ele floresce na alma de quem vive com propósito.
Remar em águas frias, sob o céu nublado, é tão sagrado quanto remar sob o sol de verão. Porque o que torna cada momento especial não é o cenário, mas o estado de espírito de quem rema.
Aloha é estar inteiro, mesmo quando se está cansado. É sorrir com os olhos, mesmo quando o corpo dói. É se abrir para o aprendizado, mesmo quando o mar está agitado.
Em um mundo que gira tão rápido, o aloha nos ensina a desacelerar por dentro. A respirar. A agradecer. A confiar. E principalmente, a entender que o tempo certo não é o do relógio, mas o do coração.
Quem vive o aloha não precisa de motivos grandiosos para ser feliz, encontra beleza no simples, no essencial, no agora.
Por isso, neste julho, entre o frio das madrugadas e o calor da remada, permita-se viver o aloha com mais intenção. Que cada treino seja também um encontro com a sua essência. Que cada remada seja um lembrete de que há uma força serena te conduzindo.
E que, mesmo diante dos desafios, você possa olhar para dentro e dizer: “Eu escolho remar com fé, com alma e com amor.”
Porque o mar muda. As estações mudam. Mas o espírito aloha… esse é eterno.