BLACK MEDAL, a nossa medalha preta, se tornou objeto de desejo dos atletas que competem no Aloha Spirit festival, e o número de interessados por ela vem a cada ano crescendo mais, mas qual seria o motivo? Antes de justificarmos vale voltarmos um pouco no tempo e buscar onde tudo começou.

O Aloha Spirit Festival, embora não seja um campeonato oficial que determina os campeões estaduais ou brasileiros, é um dos mais importantes títulos no Brasil e não é o evento que fala isso, mas os atletas.

O grande número de participantes, a grandiosidade de cada uma das etapas, a importância até internacional que o evento tem, atraindo sempre atletas de outros países faz com que o Aloha seja uma enorme conquista, afinal vencer uma prova de canoas individuais com mais de 200 participantes, uma prova de SUP, que já chegou a reunir 500 competidores na mesma largada, não é tarefa nada fácil!

O Aloha reúne um grande número de atletas e essa representatividade faz com que muitos se refiram ao festival como “verdadeiro campeonato amador” no Brasil. E quando falamos de amadores, em qualquer modalidade esportiva, estamos falando da inclusão, da grande massa representada em números expressivos. No entanto, mesmo sendo o Aloha Spirit um evento amador na participação, o mais legal é que os atletas da elite nacional sempre estão no evento, e quando não estão, quase sempre é por conta de conflitos com as datas do calendário de provas oficiais.

Lena Ribeiro por exemplo, até bem pouco tempo atras, ia em todas as etapas do Aloha Spirit, desde 2014, quando competiu pela primeira vez no festival, em Arraial do Cabo.  Quando perguntei a ela por que vinha ao evento regularmente, a resposta foi: “No Aloha é onde estão todos os atletas do SUP, no Aloha me pedem autografo, fotos, interajo com um grande número de pessoas na arena, além da visibilidade na mídia que o evento gera, o que é ótimo para patrocinadores”.

Lena representa um grande número de profissionais e atletas de elite que participam regularmente do Aloha, nomes como Rogério Mendes, Patrick Winkler, Luiz Guida “Animal”, Reginaldo Birkbek, entre outros nomes de peso, em diferentes modalidades, abrilhantando as largadas do festival. Sendo assim, se conquistar o título entre centenas de conhecidos e desconhecidos é tarefa árdua, por que não premiar isso?

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Dez anos atrás o Aloha Spirit iniciou a premiação aos melhores da temporada, já chegou até a produzir uma noite de gala chamada de “Aloha Spirit Awards”, onde além dos campeões do circuito, premiava os destaques do ano. Foram homenagens variadas, com troféus, medalhas diferenciadas, certificados e placas, até que três anos atras a Ecooutdoor produziu uma medalha preta sem a menor pretensão de transforma-la no que se se tornou. No primeiro ano da sua distribuição, a aprovação e a satisfação foram tão grandes, que a medalha se tornou a premiação do campeonato atingiu personalidade própria e se tornou: BLACK MEDAL

Por que ela é nobre? A dificuldade da sua conquista e fato de ser uma premiação “para poucos” são alguns fatores que ajudam a entender. Para conquistar esta medalha é preciso:

1. Participar de todas as etapas;
2. Ir bem, vencer dezenas de outros atletas ou equipes em cada uma das etapas;
3. Estar em uma categoria onde de fato exista a disputa, sendo excluída a BLACK MEDAL em casos em que o atleta competiu solo na sua classe ou faixa de idade.

Resumindo: ser rigoroso com a distribuição é o que faz com que esta medalha tenha cada vez mais a importância que tem.

BLACK MEDAL 2025

Em Saquarema, primeira etapa de 2025, a Ecooutdoor está preparando surpresas para os campeões, uma delas é uma cerimonia muito bem produzida e que será transmitida ao vivo pelo YouTube do Aloha Spirit Midia, mas as outras entregas, para elas não haverá spoiler, apenas surpresa.

Muitas vezes, os produtores desenvolvem estratégias que acabam sendo supervalorizadas, o que faz parte do jogo, mas nem sempre refletem a relevância que lhes é atribuída. No caso da BLACK MEDAL, dentro de um campeonato com a tradição e magnitude do Aloha Spirit Festival, trata-se de uma conquista que merece, sim, o orgulho de atletas e equipes. Afinal, alcançar esse reconhecimento exige um esforço e uma dedicação muito acima da média.

Em Saquarema a cerimônia de entrega está marcada sexta dia 14 de março para a Natação ou Maratona Aquática e sexta dia 21 de março para as demais categorias. A entrega será na maior arena, na praia de Itaúna e o evento é aberto ao público.

A partir desta semana, o Aloha Spirit Mídia homenageará os campeões da BLACK MEDAL 2024, com reportagens exclusivas. Ao longo desta série, vamos explorar as trajetórias inspiradoras, os desafios enfrentados e as conquistas que marcaram os atletas e equipes que se destacaram nesta competição.

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