Por que ter flexibilidade é importante na prática esportiva?
Várias modalidades promovem ganhos de flexibilidade corporal e isso interfere diretamente no desempenho ... leia mais
A chegada do outono traz consigo condições ideais para a prática do downwind em praticamente toda costa brasileira: ventos mais fortes, ondulações limpas e temperaturas agradáveis.
Fazer downwind, no entanto, não é tão simples como parece. Nessa modalidade de remada, a técnica é muito mais importante do que o vigor físico.
Dessa forma, divulgamos esse vídeo da marca Blue Planet com excelentes dicas para quem ainda não tem muito experiência, mas deseja dar os primeiros passos (ou, melhor, remadas!) nessa modalidade.
O vídeo é em inglês, mas, se você não domina o idioma da rainha Elizabeth, não se preocupe! Listamos abaixo os 5 erros mais comuns praticados por iniciantes:
REMAR MUITO – A proposta básica do downwind é aproveitar a força do vento e das ondulações a seu favor, isso significa que a energia das remadas deve ser empregada para potencializar as rajadas de vento e as ondas. Downwind tem mais a ver com “deslizar” do que “remar”.
REMAR NA HORA ERRADA – Praticar downwind demanda uma boa leitura de mar. Isso porque é muito importante entender quando uma ondulação se aproxima, para remar forte até o momento em que ela irá conduzi-lo, e, também, quando esta ondulação está perdendo intensidade, sendo esta, portanto, a hora certa de começar a remar forte de novo, seja para manter-se na onda ou perceber quando é a hora de remar no “bump” que se forma quando duas ondulações estão prestes a se juntarem.
NÃO USAR O REMO COMO APOIO – O remo é um importante aliado no downwind para ajuda-lo a manter-se bem equilibrado e na postura correta. Remadores iniciantes nessa modalidade tendem a tirar o remo da água no momento em que a prancha ganha projeção impulsionada pelo vento ou por uma ondulação. O correto é movê-lo para trás, usando-o como ponto de equilíbrio para o corpo para manter a estabilidade.
USAR A PRANCHA ERRADA – Downwind envolve surfe, portanto, uma prancha com mais curva de fundo e borda mais arredondada, será muito mais eficiente. Pranchas com fundo “flat”, ou seja, reto, muito comum em modelos race, tem uma tendência muito maior de “embicarem”, principalmente nos “bumps”. Tamanhos maiores são indicados também. Ou seja, pranchas acima de 14 pés e, de preferência, com leme!
POSICIONAR-SE NO LUGAR ERRADO – Um erro comum entre os iniciantes é manter-se mais no centro da prancha (posição de remada) quando ela é impulsionada pela onda. É preciso aprender a caminhar sobre o SUP de acordo com o momento em que se está. Ir mais para trás no momento em que a prancha é impulsionada é fundamental para aproveitar a força da ondulação e diminuir o atrito e, também, evitar imbicadas.