Inglês busca quebrar recorde no prone paddleboard

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recorde no prone paddleboard
James Fletcher treina ao lado de sua esposa, Kate, enquanto se prepara para encarar o desafio. Foto: Arquivo pessoal

O inglês James Fletcher é uma figura conhecida no mundo das provas europeias de endurance. Ele observa os desafios mais extremos para remadores de stand up paddle e pensa: “Posso fazer isso deitado“. E ele faz. Muitas vezes, até mais rápido que os praticantes de SUP. No ano passado, Fletcher usou sua prancha de prone paddleboard por doze horas seguidas e percorreu 80 km (50 milhas) na corrida SUPTwelve, superando mais de 20 competidores de SUP — uma façanha impressionante para alguém que usa os braços no lugar do remo!

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Em 24 de agosto, James planeja remar deitado os 200 km do Rio Tâmisa em menos de 30 horas, tentando quebrar o recorde atual, que pertence a um remador de SUP, David Haze, que é de mais de dois dias. James se inspirou ao ver o recorde estabelecido em 2021 e começou a se perguntar se era possível fazer o mesmo remando de paddleboard. Com o anúncio da corrida Thames 200 Ultra, ele viu a oportunidade de tentar o feito sob as regras da prova e com o apoio dos pontos de controle ao longo do percurso.

Embora pareça impossível quebrar o recorde em 20 horas usando apenas as mãos, James já está acostumado a superar limites. Ele detém o recorde de prone paddleboard mais rápido no Lago Ness, na Escócia: 37 km em 4 horas e 33 minutos. Além disso, já tentou duas vezes atravessar o Canal do Norte, da Irlanda do Norte à Escócia, enfrentando condições adversas que o fizeram desistir após sete horas de luta contra ondas e ventos congelantes da região.

O desafio de percorrer os 200 km do Tâmisa será o maior de James até agora. A prova SUPTwelve foi um teste para ele, mas o remador admite que ainda não sabe como seu corpo reagirá à longa distância. Outra preocupação é remar durante a noite inteira, uma experiência inédita para ele. Kate, sua esposa, que o acompanhará em um caiaque, está acostumada a turnos noturnos devido à sua profissão de enfermeira e estará ao seu lado durante todo o percurso.

O Rio Tâmisa tem um significado especial para o casal. James cresceu próximo ao rio, e Kate tem lembranças de participar dos Sea Scouts nas suas margens. O desafio de remar juntos os 200 km é, para eles, uma espécie de “encontro romântico”, uma oportunidade de viver uma aventura juntos novamente após o nascimento de sua filha Lily, há dois anos e meio.

Apesar da dificuldade do desafio, James está animado: “Vai ser bem brutal, mas acho que será divertido.”

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