Remadoras de Belém mostram a força feminina nas águas da Amazônia
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Remadoras e sobreviventes do câncer de mama se reuniram na Praia da Aparecida, em Santos, para uma grande celebração do esporte pela vida, na 6ª edição do Festival Ka.Ora em comemoração ao Outubro Rosa.
Ao todo, 180 mulheres se dividiram em duas categorias para provas de canoa havaiana: a categoria Ka.Ora, com mulheres sobreviventes do câncer de mama, e a categoria wahine, que quer dizer mulher em havaiano, e é para mulheres simpatizantes da causa.
“A energia de hoje foi contagiante. Todos que estiveram presentes comprovaram isso. Não tem como não se emocionar com a força de viver que essas mulheres têm. Elas querem abraçar, querem beijar, é assim o tempo todo. E elas têm muita gratidão por tudo que fazemos por elas. E isso acaba nos motivando ainda mais a entrar nessa missão”, conta o organizador do evento Fábio Paiva.
Daiana de Medeiros é sobrevivente da doença e considerou a manhã deste sábado, dia 21 de outubro, como o segundo dia mais feliz de sua vida. “No ano passado, depois da remada, eu falei que ia levar isso para a vida e que esse ano eu ia remar muito mais forte porque eu estaria muito mais forte. Eu não sabia que ia precisar fazer quimioterapia, e agora estou comemorando que já terminei o tratamento e estou curada. O Projeto Ka.Ora mudou minha vida”.
Quem também ficou feliz com o resultado do festival foi Denise Pampolini, uma das pioneiras do Projeto Ka.Ora. “Nem o tempo atrapalhou a alegria e energia que temos nesses encontros. Essa alegria compartilhada faz toda a diferença. Conseguimos passar uma mensagem muito positiva mostrando a alma do Projeto Ka.Ora”.
Cristiane Valentini é psicóloga do Projeto Ka.Ora e ficou emocionada com o sucesso da 6ª edição. “Foi maravilhosa! Superou nossas expectativas porque não só recebemos equipes que se agregaram ao nosso festival, mas as nossas meninas ficaram muito animadas e formaram 6 equipes. Isso nos deixou muito orgulhosos. Todo treinamento exclusivo que elas receberam valeu a pena”.
“Começamos em 2016 com 11 mulheres e hoje estamos com 130. É uma felicidade. Para mim o Projeto Ka.Ora se tornou uma missão. Saber que o que eu mais gosto de fazer, que é remar, é o que faz bem para elas, fica mais fácil”, finaliza o organizador.
Fonte: PMS
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