Hawaiki Nui Va’a 2023 ao vivo
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Diferente de Waikiki (HAV), templo do surfe de canoa, onde as ondas quebram sobre uma bancada bem definida, ao lado de um canal, a maioria das praias no Brasil são de fundo de areia (beach break), com extensa arrebentação.
Condições essas que não são as mais indicadas para o surfe de canoa, por não haver nem uma área de entrada ou de escape segura. Fora o risco a outros surfistas na água.
No entanto, em São Vicente, na Baixada Santista (SP), há uma onda conhecida como Porta do Sol, que nas condições ideais de swell e maré, proporciona uma onda excelente para quem curte o prazer de deslizar pelo mar a bordo de um SUP, caiaque ou canoa.
Vale ressaltar, porém, que o pico é, também, muito procurado por surfistas e o localismo é forte. Felizmente, as condições de mar ideais para o surfe de canoa, não são boas para o surfe de pranchinha. Dessa forma, esses dois universos podem coexistir desfrutando da mesma bancada em momentos diferentes.
Além disso, a onda quebra na entrada de um grande canal, onde há muita correnteza e definitivamente não é um lugar para ser explorado sozinho e sem a presença de alguém que conheça o local.
Sendo assim, atentos à previsão que apontava condições muito boas de surfe de canoa, um time de peso de remadores e surfistas passou o último domingo (30) desfrutando de condições clássicas que rolaram na Porta do Sol.
Marcaram presença de OC-1: Rodrigo Digão, Naldo Lima, Juliano Oliveira, Werner Flister e Flavinha Emmerich, enquanto Heloisa Heloka, Fabrício, Marcelo Olintho e Marquinhos fizeram a mala no surfski.
André Paiva, Caio Lima e Fabio Ninja representaram no SUP e a “cereja no bolo” foi o clássico surfe de OC-4, onde Conrad Dietzus, Celso Filetti, Juliano Oliveira, Naldo Lima, Werner Flister e Flavinha Emerich, revezaram as ondas no melhor espírito Aloha.