Remador de 75 anos morre ao tentar atravessar o Atlântico

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Remador de 75 anos morre ao tentar atravessar o Atlântico
Jean-Jacques Savin, de 75 anos, havia saído do sul de Portugal, em 1° de janeiro deste ano. Esta seria sua segunda travessia do Atlântico. Foto: Reprodução

Segundo reportagem do G1 publicada nesta segunda-feira (24), o aventureiro francês Jean-Jacques Savin, de 75 anos, que em 2019 cruzou o Oceano Atlântico a bordo de um barril gigante, foi encontrado morto no sábado (22), na cabine de seu barco.

Ele havia saído do sul de Portugal, em 1° de janeiro deste ano, para desta vez atravessar o Oceano Atlântico a remo, e tinha completado 75 anos no dia 14.

Seu corpo sem vida foi localizado dentro da cabine da embarcação, quando um dos mergulhadores conseguiu chegar ao barco — que havia sido avistado virado na sexta-feira (21).

A equipe de Savin não tinha notícias dele desde a noite de quinta-feira (20), quando o aventureiro ativou seus sinalizadores de socorro perto do arquipélago dos Açores.

A morte do francês foi anunciada em uma página que narrava sua viagem. “Infelizmente, o oceano desta vez foi mais forte do que nosso amigo. Ele, que tanto amava navegar e o mar“.

Segunda travessia do Atlântico

Remador de 75 anos morre ao tentar atravessar o Atlântico
Em 2019 Jean-Jacques Savin se tornou conhecido por ter atravessado o Atlântico à bordo de um barril, movido apenas pelas correntes marítimas. Foto: Reprodução

Em 2019, Savin passou quatro meses em um barco em forma de barril de três metros de comprimento e 2,10 de diâmetro para atravessar o Atlântico, impulsionado apenas pelo vento e pela corrente.

O ex-paraquedista militar, que morava em Arès, no sudoeste da França, saiu das Ilhas Canárias, na Espanha e chegou no Caribe em 127 dias.

Desta vez, Savin planejou passar 100 dias em um barco de oito metros de comprimento com um posto de remo no meio para cruzar novamente o oceano.

O nome da embarcação era “Audacious” (“audacioso”, em tradução livre), e o objetivo era chegar à Martinica em pouco mais de três meses.

Ele teve que mudar sua trajetória em até 900 km por conta dos ventos dos primeiros dias e, em sua última publicação, Savin disse que estava enfrentando ondas fortes e a força do vento.

As informações são de G1 Mundo.

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