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A Reserva do Paiva viveu no domingo um dia de Festival de surfe como a muito não se via em Pernambuco. Na verdade, não foi só sobre surfe, foi um dia de celebração e reencontro dos pioneiros que fizeram o surfe se perpetuar até os dias de hoje no Memorial do Surfe dos anos 80 no Festival Multicultural Viva que está montado na arena do Evento e ficará até o fim no dia 07 de novembro no pico do Nordestão, nome da onda que quebra neste ponto do litoral sul, no Cabo de Santo Agostinho, e foi batizada assim pelos surfistas da década de 80.
Enquanto os competidores performavam no mar, na praia haviam torcidas pelos seus atletas e o público que frequentaram a tenda principal experimentava as opções gastronômicas, visitavam as obras de artes com material reciclado de Alexandre Almeida ou compravam na freirinha de artesanatos locais.
Nas ondas teve a estreia da paulista Aline Adisaka que tem um currículo de sucesso internacional e é a atual campeã brasileira de SUP Wave, passando com facilidade por suas adversárias se classificando para a final da categoria:
“É uma grande honra está aqui participando desse grande festival é uma celebração que alia consciência ambiental, arte, cultura e gastronomia. Estou feliz em conhecer um novo lugar aqui no Brasil que eu não conhecia, estou apaixonada pela reserva do Paiva e vou indicar. Com certeza voltarei novamente e agradeço a receptividade e hospitalidade de todos que me receberam muito bem”, disse a campeã brasileira.
Outra paulista, Gabi Sztamfater, também avançou para a final vencendo a sua bateria juntamente com a cearense Kilvia Cardoso na segunda colocação.
A grande final do SUP Profissional Feminino será, portanto, disputada entre Mirela Costa (PE), Kilvia Cardoso e as paulistas Aline Adisaka e Gabi Sztamfater.
O domingo também colocou na água os veteranos da SUP Wave Máster +50, com destaque para o local Manolo Cardoso (PE), dono da maior somatória entre os veteranos: 9.50, carimbando seu passaporte para a agrande final da categoria juntamente com Claudio Marroquim (PE), Chico Moura (RN) e Luiz Henrique (PE).
Aplausos foram ouvidos quando a primeira final do Festival Viva chegou ao final. Não foi uma final qualquer, foi uma final especial. Quatro pessoas com deficiência disputaram o troféu onde o que se viu além do surfe foi companheirismo e alegria por festejar a vida através do surfe. O lema “surfe para todos” foi personificado pelo Otávio Maozinha, Beto Qualhada, Josimar e pelo campeão Vitor Lucena que deram exemplo de amor pela vida e foram celebrados ao sair do mar.
SOBRE O FESTIVAL MULTICULTURAL VIVA: Serão dias vivenciando práticas esportivas, culturais e ambientais onde a qualidade da vida ao ar livre em contato com a natureza será compartilhada através de disputas de Surfe, Longboard e Stand Up Padlle (SUP) Waves aliadas a consciência ambiental, arte, gastronomia, cultura e saúde criando a possibilidade de abrir um excelente campo para negócios voltados a um desenvolvimento sustentável.
Além das competições esportivas haverá diversas atividades para o público: Ginástica Funcional, coleta seletiva de micro lixo, palestras de diversos temas, dicas de nutrição, exposição de arte ambiental e reciclada, praça de alimentação saudável, loja de artesanato, espaço para massoterapia, eco brindes com plantio de mudas, escolinha de surfe inclusiva, performances de canoa havaiana, sup race, surf ski, surfe adaptado, surf dog, memorial do surfe pernambucano, exposição fotográfica, pranchas retrô, homenagens a surfistas célebres, Dj temático com músicas da década de 80, promoções, desenho de caricaturas e sorteios de pranchas.
O Festival levará a praia do Paiva um público apaixonado pela vida ao ar livre respeitando os protocolos presenciais, requisitos da Vigilância Sanitária e deliberações governamentais
O Festival que tem o patrocínio, entre outros, da Copergas e do Banco do Nordeste – Pátria Amada Brasil – Governo Federal e é organizado pela Associação de Surf do Cabo de Santo Agostinho – ASC e chancelada pela Confederação Brasileira de Surf – CBSurf.