Campeões do Aloha Spirit Festival 2018
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O sonho já começou a se transformar em realidade para os sete atletas da Paracanoagem que irão disputar os Jogos Paralímpicos Tóquio 2020.
Eles embarcaram para a terra do sol nascente na última quinta-feira (12) e na bagagem levam a grande expectativa para trazer bons resultados para o Brasil. Uma parte da delegação saiu de São Paulo e o restante que estava na Europa encontrou o resto do time em Doha no Catar, eles chegarão juntos no Japão nesta sexta-feira (13).
Modalidade estreante na Rio 2016 a Paracanoagem já têm uma medalha paralímpica, o bronze, conquistado por Caio Ribeiro, agora a expectativa é superar este resultado, tendo em vista os bons resultados alcançados na Copa do Mundo de Paracanoagem realizada em maio, na Hungria.
As provas acontecerão entre o dia 01 a 03 de setembro nas águas do Sea Forest Waterway, mesmo local onde aconteceram as disputas da Canoagem Velocidade nos Jogos Olímpicos e Isaquias Queiroz conquistou a medalha de ouro para a Canoagem Brasileira pelo C1 1000m.
O Brasil na Paracanoagem será representado por Adriana Gomes de Azevedo no KL1, Caio Ribeiro de Carvalho nas provas do KL3 e VL3, Debora Raiza Ribeiro Benevides no VL2, Fernando Rufino de Paulo competindo no KL2 e VL2, Giovane Vieira de Paula pelo KL3 e VL3, Luis Carlos Cardoso da Silva na disputa do KL1 e VL2 e Mari Christina Santilli no KL3.
A equipe técnica que acompanha os atletas brasileiros é formada por Leonardo Maiola como Chefe de Equipe, Akos Angyal e Thiago Pupo Fonseca são os Técnicos, Maria Angelica de Jesus Rozalen é a Auxiliar Técnica e Carolina Izabela Martins de Lazari a Fisioterapeuta.
Confira a programação dos Jogos Paralímpicos AQUI.
A delegação brasileira será composta por 260 atletas (incluindo atletas sem deficiência como guias, calheiros, goleiros e timoneiro), sendo 164 homens e 96 mulheres, além de comissão técnica, médica e administrativa, totalizando 434 pessoas. Jamais uma missão brasileira em Jogos Paralímpicos no exterior teve tamanha proporção. Na última edição fora do Brasil, em Londres 2012, o Brasil compareceu com 178 atletas, até então a maior. O número para a capital japonesa só é superado pela participação nos Jogos Rio 2016, já que o Brasil garantiu vagas em todas as modalidades por ser país sede e contou 286 atletas no total, ficando em 8º lugar no ranking de medalhas.
A modalidade com o maior número de atletas será o atletismo com 65 representantes e 19 atletas-guia. Na última edição do Mundial da modalidade, em 2019, o Brasil alcançou o inédito e histórico segundo lugar no quadro geral de medalhas.
Em seu Planejamento Estratégico, o CPB estabeleceu como meta se manter entre as dez principais potências do planeta nos Jogos Paralímpicos. Além disso, também foi estabelecida uma meta de participação feminina: 38%. Em Tóquio, a delegação terá 95 atletas mulheres com deficiência, o que representa 40% da equipe nacional, ou seja, neste quesito, o objetivo foi até superado.
Os Jogos de Tóquio ainda reservam a possibilidade da conquista da centésima medalha dourada paralímpica brasileira. Contando todas as edições, o país já subiu 87 vezes no lugar mais alto do pódio.
Serão atletas de 22 estados e do Distrito Federal em disputas de 20 modalidades. O Brasil só não possui representantes no basquete em cadeira de rodas e no rúgbi em cadeira de rodas.
Atletas nascidos no estado de São Paulo são maioria, com 60 representantes. Os naturais do estado do Rio de Janeiro vêm em seguida, com 25. Não há representantes provenientes de Amapá, Sergipe, Roraima e Tocantins.
Os Jogos de Tóquio também marcam a estreia de duas modalidades, o parabadminton e parataekwondo. Ambas começam na segunda metade dos Jogos. No último dia de competições, 5 de setembro, o Brasil brigará por medalhas nas tradicionais maratonas masculina e feminina.
Fonte: CBCa