Gran Canaria Pro-Am | Balanço das finais do Mundial de SUP Wave
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A mais tradicional prova brasileira de travessia em canoas polinésias promete, novamente, uma disputa acirrada pela vitória.
Praticamente em todas edições da Volta à Ilha de Santo Amaro recebe inscrições de equipes formadas por remadores de alto nível técnico e, não raro, duas (ou mais) despontam como favoritas ao título, protagonizando duelos épicos, à exemplo do que foi visto na VISA em 2019.
Este ano não será diferente. Para muitos, ainda que não se possa descartar o potencial das demais equipes, a briga pela primeira colocação será disputada entre Samu e Brucutus.
Pentacampeã e atual recordista da prova, com incríveis 5 horas 41 minutos e 12 segundos, a Samu Team Brazil, de São Paulo, está de volta na 17ª Volta à Ilha de Santo Amaro, no próximo dia 14, com largada e chegada em Santos, e um percurso com 75 quilômetros de remada, ininterruptamente.
A última vitória da Samu foi em 2018, ano do recorde, baixando a marca dez minutos em relação à vitória na edição anterior.
“Acreditamos que este ano será muito equilibrada a disputa, varia equipes boas e treinadas estarão na prova. Isso eleva o nível e faz com que todos entrem mais concentrados”, afirma Sergio Prieto, capitão da Samu, que terá na Volta também uma equipe Super Master masculina e uma Open mista, essa só com alunos do projeto na capital paulista.
O time que tem vivência em provas no exterior compete completo na categoria Open masculina, tendo como grande rival a Brucutus Canoagem, de Bertioga, única equipe que participou de todas as edições da VISA.
No ano passado, o grupo da Baixada Santista liderou boa parte do desafio, mas acabou em segundo lugar, depois de um erro de percurso justamente no Canal de Bertioga, onde treinam costumeiramente.
“Estamos com um time bem forte. Acredito que o recorde deve ser batido. Ou pela gente, ou pela Samu”, ressalta Everdan Riesco, capitão da Brucutus e presente em todas as edições do evento.
A prova costeia a Ilha de Santo Amaro, onde fica Guarujá, com os atletas enfrentando trechos de mar, inclusive com ondulações, rio (Canal de Bertioga) e o Porto de Santos, exigindo muita força, resistência e estratégia.
São nove atletas por equipe, com três sempre no revezamento, feito com a canoa em movimento, mais um detalhe de emoção na competição.
Todas as equipes contam com barcos de apoio, acompanhando todo o percurso, e também responsáveis por levar os atletas que estão revezando.
A largada será na Praia da Aparecida, em Santos, e os atletas seguem em direção à Ilha das Palmas, depois, costeando as praias de Guarujá, avançam até o Forte de São João, em Bertioga.
De lá, seguem pelo rio, com riscos de baixios, até o Porto, para seguirem pelo trecho final até o ponto de partida.