Minha história na canoagem oceânica
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Jovem promessa da canoagem do Brasil, João Pedro Vieira Miguel, vem ao Row To Win, em Itajaí, buscar a última vaga para o mundial
O sonho de muitos jovens atletas, independente da modalidade, é vestir a camisa da seleção brasileira, não é mesmo? João Pedro Vieira Miguel tem apenas 20 anos. Seu primeiro contato com a canoagem foi aos 14. Três anos depois já fazia parte da seleção, quando foi convocado para o Mundial na China, em 2017 pela primeira vez.
Neste mês de maio, vai remar muito em Itajaí, durante o Row To Win Water. O evento vai ser palco da segunda etapa do Campeonato Brasileiro de Canoagem Oceânica e esta prova pode levar o jovem novamente para uma competição internacional, em setembro, na França.
Nascido em Angra dos Reis em 16 de março de 1999, um dos melhores polos de canoagem do Brasil e terra de Luiz Wagner Pecoraro, atual segundo colocado do ranking nacional, João teve forte inspiração na família para o esporte náutico. Os tios foram atletas de natação e do polo aquático, e acreditem: João até arriscou jogar futebol de campo, mas por sorte, quem ganhou esse atleta promissor e que leva o nome do país mundo a fora foi para a canoagem.
Desde então, ele coleciona inúmeros troféus: Campeão brasileiro de canoagem oceânica por duas vezes; campeão Junior da Copa Brasil em três anos consecutivos; campeão Junior do Circuito Angrense (2x), entre outras competições locais. Na China, terminou na 11ª posição categoria Júnior. “Eu fiquei muito feliz, de tudo o que fiz, da trajetória de atleta, mas penso que o auge não foi esse ainda. Eu fiquei muito emocionado, muito feliz, por conquistar uma vaga e defender o país num mundial, foi uma das melhores sensações que eu tive”, comentou.
Uma das promessas do Brasil na modalidade tem muitos sonhos. Entre os maiores: “Ser campeão brasileiro novamente, participar de um mundial e conquistar medalha“. Ele treina praticamente todos os dias para realizá-los e explica que a rotina de treinos não é a tarefa mais difícil. “O mais difícil para a nossa vida de atleta é conseguir um patrocínio“, finaliza.