Cearense de Va’a e SUP Race agita Fortaleza
Fortaleza recebeu no último sábado o campeonato Cearense de Va’a e SUP Race. Confira um balanço da etapa, ... leia mais
O brasileiro Pepê Gonçalves sofreu três penalidades em sua descida e terminou com o tempo de 104.33 na prova K1 da canoagem Slalom. Caso não tivesse sofrido as punições por tocar nas balizas, Pepê teria feito o 8º melhor tempo e conseguiria vaga na final.
“Eu estava me sentindo muito bem, muito confiante, muito certo do que eu ia fazer. As penalidades me tiraram da final. Três toques é muito“, lamentou Pepê. “Mas saio daqui orgulhoso, estou colocando a canoagem onde ninguém nunca imaginou”, completou Pepê, que se mostrou muito emocionado.
Na Olimpíada do Rio em 2016, o brasileiro havia terminado em 6º e também não conseguiu a tão desejada medalha. Apesar de novamente não subir ao pódio, Pepê já faz planos para o próximo ciclo olímpico e não vai desistir do seu principal objetivo.
“Eu sonhava com a medalha, ainda sonho com a medalha e pode ter certeza que daqui três anos nós vamos entrar na água com a mesmo vontade, com a faca entre os dentes. É isso que eu amo fazer e podem ter certeza eu dei tudo, mas a gente não vai desistir e vamos buscar essa medalha daqui três anos”, prometeu Pepê se referindo aos Jogos Olímpicos de 2024.
Pepê tem consciência dos erros cometidos na semifinal da canoagem slalom, mas não se arrepende de suas escolhas. “Chateado é uma palavra muito forte, dei o meu máximo, o que eu tinha e o que não tinha. Eu sou um pouco diferente dos outros, eu tenho um estilo mais agressivo, prefiro errar por mais do que por menos. Prefiro ficar fora da final, mas sem ter tido medo de errar. Fico fora da final por causa das penalidades, que não foram por erro técnico, mas sim por ir no limite”, comentou o canoísta
Na canoagem slalom, o Brasil nunca subiu ao pódio. O melhor resultado continua sendo a 6ª colocação de Pepê na Rio-2016.
O atleta Jiri Prskavec, da República Tcheca, ficou com a medalha de ouro na modalidade K1 da canoagem Slalom. Atual campeão mundial, o tcheco havia conquistado o bronze na Rio-2016. A medalha de prata foi para o eslovaco Jakub Grigar. O alemão Hannes Aigner repetiu o bronze, que havia conquistado em Londres-2012.