Gisele Monte é prata no Mundial de Canoagem Oceânica
A atleta conquistou a prata em Saint-Pierre de Quiberon, na França, onde acontece até o domingo (15); ... leia mais
A partir de 21 de julho tem início os Jogos Olímpicos de Tóquio, seguidos pelas Paraolimpíadas no mês de agosto. A canoagem estará presente nas modalidades velocidade, slalom e paracanoagem.
As disputas da canoagem slalom serão realizadas nos dias 26, 27, 29 e 30 de julho; as de canoagem velocidade nos dias 3, 5 e 7 de agosto e a paracanoagem nos dias 3 e 4 de setembro.
O Brasil vem se consolidando como potência emergente da canoagem mundial. Nomes como Isaquias Queiroz, Fernando Rufino e Ana Sátila, são alguns dos nomes de nossa canoagem e paracanoagem que figuram entre os favoritos na para a conquista de uma medalha olímpica.
Sendo assim, preparamos um guia abaixo com informações sobre todas modalidades olímpicas e paralímpicas.
A canoa é uma embarcação que pode ser aberta ou fechada, guiada pelo remador que pode se posicionar de joelhos ou sentado, e com um remo de apenas uma pá. Já o caiaque é uma embarcação que na maioria de seus modelos é totalmente fechada, guiada com o apoio de um remo de duas pás, onde o remador fica sentado.
As origens mais antigas do caiaque remontam do extremo Norte do planeta, mais precisamente na Groenlândia, onde essa embarcação era usada pelos esquimós como meio de trabalho e sobrevivência, através da pesca. Por ser um barco utilizado para a caça, no início, eram fabricados com ossos de baleias e peles de animais.
A canoa, por sua vez, é bem mais antiga e “global”, sendo encontrada em praticamente todo o mundo e é considerada a embarcação mais antiga já criada pelo homem.
No Brasil, por exemplo, há amplo registro da utilização de canoas pelos indígenas e mais tarde pelos quilombolas, caiçaras, caboclos e pantaneiros.
Duas disciplinas da canoagem são disputadas nas Olimpíadas: velocidade e slalom, sendo a última incluída ao programa nos Jogos Olímpicos de 1972.
Já primeira participação da canoagem de velocidade em Jogos Olímpicos foi em 1936, em Berlim. Depois disso, a modalidade nunca mais deixou de estar presente na programação dos Jogos.
A canoagem velocidade, praticada com caiaques ou canoas, é uma modalidade essencialmente de competição.
É essencialmente praticada em rios ou lagos de águas calmas. As provas são realizadas em 9 raias com distâncias que podem variar de 200, 500, 1.000 ou 5.000 metros. As provas podem ser individuais, em dupla, ou em equipe com quatro remadores em caiaques ou canoas.
As embarcações utilizadas na canoagem de velocidade, são o caiaque e a canoa, onde o “C” representa a canoa, e “K” o Caiaque, e o número refere-se à quantidade de remadores na embarcação:
Distâncias:
Feminino
Masculino
Brasil fez sua estreia na canoagem olímpica na modalidade velocidade em 1992, em Barcelona. Os atletas que representaram o Brasil foram: Sebastian Cuattrin, Alvaro Koslowski e Jefferson Lacerda.
Os Jogos Olímpicos Rio 2016 são considerados um marco na história da canoagem brasileira com as três medalhas conquistadas por Isaquias Queiroz, duas de prata (sendo uma delas na C2, ao lado de Erlon Silva) e uma de bronze.
É uma modalidade de canoagem praticada em rios com corredeiras ou pistas artificiais, onde são montados percursos com balizas que devem ser contornados, enquanto o atleta rema, sem cometer penalidades e no menor tempo possível.
Balizas (portas) de cor verde indicam que o atleta deve descer o rio, enquanto as balizas vermelhas indicam que o atleta deve subir o rio.
As embarcações utilizadas nessa modalidade são o caiaque individual (K1), canoa individual (C1), e a canoa dupla (C2).
Paracanoagem é a pratica do esporte por pessoas com deficiência física em competições de alto rendimento.
As provas são realizadas em águas calmas em distâncias de 200 e 500 metros. A paracanoagem no Brasil teve início em 1995 e a sua estreia nos Jogos Paralímpicos aconteceu em 2016, no Rio de Janeiro, onde o Brasil foi representado por cinco atletas: Caio Ribeiro que conquistou a medalha de bronze na Kl3, Igor Tofalini, Luis Carlos Cardoso, Mari Santilli e Debora Benevides.
A canoagem paralímpica possui três modalidades no caiaque: a K1 (que consta com atletas deficientes que conseguem usar as penas, os braços e os troncos durante a prova), a Kl2 (para atletas que utilizam apenas o tronco e os braços) e Kl3 (focada em competidores que remam só com o apoio dos braços), todas disputadas nas categorias Masculino e Feminino.
Já a canoa paralímpica é disputada nas modadlidades: VL2, Masculino e Feminino, e VL3, somente no Masculino.